À Minha Querida África,

Das montanhas que tocam o céu,
Onde o horizonte se esconde em mistério,
De ventos que sussurram contos ancestrais,
E praias que reluzem como ouro etéreo,
Sinto sua falta além-mar, meu alento.

Oh, que terra encantada e vibrante!
A brisa, um perfume de sonho,
Correntes que acariciam o calor do sol,
A areia, um tapete de estrelas em tom suave,
Alegra meus pés com o toque do amor.

Cultura única, como um canto celestial,
Cores e sons que encantam,
Anseio por voltar a este vasto continente,
Que fez meu espírito dançar e sonhar,
Seu charme é um poema que nunca se cansa.

Quero vagar por colinas que ondulam como mar,
Pisar na areia que sussurra segredos antigos,
Mergulhar nas águas que abraçam com frescor,
Sentir a água fria na pele ardente do sol,
É a brisa que canta, um convite a voltar.

Há uma saudade que é como um rio profundo,
De flora e fauna que dançam no luar,
Assim como das pessoas, estrelas cintilantes,
Que brilham em um céu de luz rara e intensa,
Aquecendo meu coração com seu calor sem par.

E na dança, vejo a alma da vida pulsar,
Energia e fervor, um mar de agitação,
Movimentos que ecoam o ritmo ancestral,
Com passos que fazem o coração vibrar,
Uma explosão de alegria, pura celebração.

Eu retornarei a este sonho encantado,
Sentirei de novo o sol, o mar e a dança,
Reviverei cada toque, cada beijo do vento,
Com a alma renovada, em plena confiança,
De que a África me espera, com sua eterna esperança.

Com carinho, Tatiana Tonet.